quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Com diversas parcerias o III EIDHI discute Patrimônio, Memória e História

No segundo dia do III Encontro de Integração Dias de História e 2º Seminário de História, Patrimônio e identidade cultural de Dourados aconteceu o cancelamento da programação matutina que seria com a Profª. Drª. Sandra Pelegrini (UEM) que nos daria a honra da “Roda de Conversa: Patrimônio, Ensino e Museu”, mas infelizmente não pode vir a Dourados por cuidados médicos.
Para compensar, a tarde foi de apresentação de trabalhos produzidos por acadêmicos do bacharelado em História da UFGD. Trabalhos que foram conseqüências de pesquisas realizadas durante a disciplina de Patrimônio Cultural. As apresentações foram realizadas nas dependências da Catedral de Dourados, Paróquia Imaculada Conceição, na Praça Antônio João.
Pouco antes, as 13:30 horas, na Igreja Imaculada Conceição, os participantes do evento puderam realizar uma visitação ao acervo material da Diocese de Dourados que foi como uma ótima introdução para apresentação dos acadêmicos. Trata-se do “Memorial da Diocese de Dourados” que foi apresentado pelo Diácono Alceu de Aguiar Quadros contando um pouco da história local.
No Memorial há diversas peças da Diocese, documentos, imagens e artigos que fazem parte da História da igreja no território diocesano como marfins, peças comemorativas, entre outros. Segundo o diácono, a ideia de reunir objetos e documentos importantes da Diocese ganhou força durante as comemorações dos 50 anos da Diocese de Dourados em 2007: “A ideia cresceu em 2007 para conservar a história e memória dessa região onde muitos padres, muitas pessoas de fora, dedicaram suas vidas aqui...”.
No segundo momento o Prof. Dr. José Carlos Ziliani comandou a abertura das apresentações dos trabalhos produzidos pelos acadêmicos que tratavam de patrimônios materiais e imaterias da região como festas religiosas, patrimônios tombados pelo município, etc.
Durante a noite a programação foi no Auditório principal da Unidade II da UFGD. Logo no saguão de entrada havia trabalhos em exposições através de painéis e banners.
Para abrir a noite o grupo feminino de dança da Escola Castro Alves formada por crianças se apresentou dando o ar da graça nessa segunda noite do evento. Foi à abertura para a mesa-redonda que veio a seguir com o tema “Olhares sobre o Patrimônio, Memória e Identidade” debatida pelos professores: Prof. Dr. Losandro Antônio Tedeschi, Prof. João Henrique dos Santos (IPHAN-MS), a historiadora Natália Leal da Silva (IPHAN-MS) e Profª. Msc. Márcia Bortoli Uliana.
O primeiro a tomar a fala foi o professor Losandro abordando preocupações com o patrimônio; os usos dos espaços, que são os espaços de memória, os significados de memória coletiva de um grupo. “Não há espaço de memória coletiva sem a identidade de um grupo”, “cada grupo, cada cidade, cada espaço urbano constrói seu passado, seus mitos,...”.
Um ponto importante que serviu de alerta para todos foi, segundo o professor, o fato de que “temos a tendência... tendência nociva, e aqui em Dourados principalmente... de olhar com desprezo para as construções antigas...”, caso que se remete as últimas polêmicas da política local sobre a Usina Velha e mais recentemente o Museu de Dourados que foi desativado.
Outro ponto importante é a afirmação: “Preservar o patrimônio hoje, é preservar a vida de um povo”.
Se tratando de patrimônio, o professor João Henrique do IPHAN veio representar sua instituição e falar sobre patrimônio material e imaterial. Também abordou a metodologia do tombamento e do registro de um patrimônio.
Sua companheira do IPHAN, a historiadora Natália Leal, explora o que pode ser registrado pelo IPHAN de acordo com cada nível ou características para que seja identificado e incluído em determinado livro, livro de registro.
Na sequência, a professora Márcia Bortoli relembrou os trabalhos realizados pelos acadêmicos do bacharel. Discorreu, entre outras coisas, no assunto do patrimônio com ênfase maior na situação de Dourados.
A mensagem final da mesa-redonda foi a de que qualquer um pode e é encarregado de cuidar do patrimônio histórico. Cabe a todos – Ministério Público, Governos e a sociedade – cobrar, lutar e zelar pelos patrimônios de sua região.
Ao fim do debate houve ainda sorteio de livros.

Viu só?! E ainda tem muita coisa para rolar nessa semana de evento.


Douglas Bortolanza Lara.
Acadêmico de História/UFGD.

Apresentação de Trabalhos

As apresentações de trabalhos do III EIDH acontecerão nesta quinta-feira (05-12) das 08:00 às 12:00 no prédio da Faculdade de Ciências Humanas (FCH-UFGD) na Unidade II.

GT1 e GT3 -> Auditório I (FCH-UFGD)
GT7 e GT5 -> Auditorio II (FCH-UFGD)
GT2 e GT9 -> LABHIS (FCH-UFGD)

PARTICIPEM!!

terça-feira, 3 de dezembro de 2013

Abertura do III Dias de História

      A abertura oficial do III Encontro de Integração Dias de História e II Seminário de História, Patrimônio e identidade cultural de Dourados teve início as 19:30 horas dessa segunda-feira (02/12) no auditório da Unidade I da UFGD (CEUD) com apresentação cultural do artista Tom Kyo em “O Fantástico Mundo de França”.Uma apresentação que trouxe à tona assuntos provocativos e atuais como a alienação pela mídia, problemas urbanos e crítica social, indagações sobre moral, arte e o certo ou errado de uma óptica diferente.
        Às 20 horas subiram ao palco, para compor a mesa de abertura, os professores: João Carlos de Souza, José Carlos Ziliani e Claudio Vasconcelos representando o reitor da UFGD. O Prof. Claudio lembrou a ótima estrutura do curso de História e ressaltou que este “continue sendo o carro-chefe da licenciatura e do bacharelado, além das pesquisas” na instituição. Em seguida, o Prof. Dr. Diogo da Silva Roiz (UEMS – Amambai) apresentou na conferência de abertura um debate intitulado de “O ofício de historiador entre Alfredo Ellis e Sérgio Buarque de Holanda: temas e questões” no qual trata da problemática da historiografia a partir desses dois historiadores, que não eram diplomados na área, e foram importantes personagens da historiografia, se tornando grandes referências.
        Foi um debate muito amplo com questões do presente de nossa formação, práticas de pesquisa historiográfica, tipos de profissionais que estão sendo formados; História e literatura, e discussões sobre as obras de historiadores e sua abordagem na formação do historiador: “Nossa formação se dá mais por textos, fragmentos, recortes, mas não pela obra” disse o professor Roiz, deixando questionamentos sobre os métodos na formação do historiador.


Douglas Bortolanza Lara.
Acadêmico do Curso de Hisória/UFGD


segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

ATENÇÃO!!!

    Por motivos de saúde a Profª. Drª Sandra Pelegrini ainda não conseguiu chegar em Dourados. Dessa forma, a organização do evento fez algumas alterações no Cronograma do III EIDH.
  A atividade da terça-feira (03-12) de manhã ESTÁ CANCELADA. Começaremos as atividades a partir das 13:30hrs no Memorial Diocesano de Dourados, situado na Praça Antônio João, entre a Catedral e a Livraria e Papelaria "A Universitária". No local teremos a apresentação dos inventários produzidos pelos acadêmicos do bacharelado em História da UFGD durante a disciplina de Patrimônio Cultural (material e imaterial).
Pedimos desculpas pelos transtornos!!